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Stereopsis: 3D de 3 formas
A postura de um gafanhoto
As chances aumentam quando o verde está por perto. Mesmo que seja escasso.
Algo um pouco maior voou e chamou a atenção. Um pequeno espetáculo teria início. Quando peguei a câmera para acompanhar, não fazia a menor do idéia do que observaria…
Visto assim, passa despercebido que falta-lhe uma perna: o grande fêmur esquerdo que usa para saltar.
Engraçado como muitos insetos promovem uma balançar junto com o vento. Mimetizam assim o comportamento das folhas. Mas esse estava meio inquieto e logo começou a descer pelo ramo principal da roseira. Tarefa um tanto atrapalhada, talvez pela ausência de uma das pernas.
Ficou claro que estava tentando algo quando desceu até o solo do vaso. Rapidamente, começou a escavar o solo com a parte terminal do abdome. O gafanhoto é uma fêmea. E estava cumprindo a tarefa de perpetuar a espécie através da postura.
Não demorou muito para parecer enterrar-se.
Será um Schistocerca?
Tem semelhanças (veja Schistocerca cancellata e também o padrão no final da asa do Schistocerca americana). Se assim for, este é o mesmo gênero dos gafanhotos da oitava praga do Egito (Êxodo).
Breve, colocarei aqui o link para um vídeo onde registrei grande parte da oviposição.

Planta-mosaico
Tolice citar exemplos, pois há uma infinidade de coisas nesse mundo que nossa poderosa imaginação sequer tangencia.
Se você não visse as folhas de uma Fittonia, seria capaz de imaginar que isso existe?












A grande flor de Pitaya
Muito tempo de preparação, uma noite de duração: assim é a rainha-da-noite, a flor de suave perfume que empresta sua nobreza a todas as demais flores.
O convite especial dessa noite foi para ver o espetáculo da abertura dessas flores incomuns. Irrecusável. E não só pela flor, mas também pelo acolhimento.
A ante-sala com algumas orquídeas faz a transição dos ambientes da casa para o jardim parecer não existir. Abre-se a última porta e descortina-se um imponente Hylocereus onde conta-se para mais de dez flores em plena antese. A seus pés, um pequeno lago, com avencas e bromélias adornando toda a cena. E eu não estou contando tudo.
Não ver essas belezas é um pouco como estar cego!










Plantas, flores e 3D – série-1
Para ver o efeito em fotos Anaglyph você terá que ter em mãos um óculos vermelho/ciano (red/cyan), daqueles que outrora foram adotados em alguns filmes-3D. Esta técnica é conhecida por não representar fielmente as cores da imagem, mas o efeito não requer esforço do leitor e se mostra como algo que “salta a tela”.
Já o efeito 3D conseguido por meio da técnica crosseye não depende de equipamento e sim de algum treino para “misturar” as duas imagens apresentadas apenas através da convergência dos olhos. Gasta-se algum tempo, mas o efeito é compensador. A as cores são fiéis e a imagem se mostra com maior qualidade.
Composições das chuvas
Água flutuando sobre vida. Faz lembrar China Roses.
Agora observe bem… se contar os minúsculos mundos, há centenas, talvez milhares.
E dois reluzem como estrelas amarelas. Parece mentira?
Hippeastrum: a vez das sementes
Em seu interior, começam a ser reveladas, aos poucos, fileiras de negras sementes empilhadas. Há uma pilha em cada um dos três compartimentos que, bem no início, era o que sustentava suas pétalas. Talvez você também nunca tenha visto sementes de açucena, mas como o momento é único, isso pouco importa.
Afinal, quem não quedará impressionado com sementes aladas?
A terra integra-se com a água e o ar, conspirando para a vida.
Hippeastrum construindo o fruto
Desde a brotação do bulbo, contamos aqui quarenta e cinco dias.
O Hippeastrum erigiu a haste floral nua (sem folhas) em trinta e dois dias, quando então duas flores abriram. A fase-flor persistiu por volta de cinco dias. E uma semana depois…
Coleus e suas folhas-flores
Se assim for, algo semelhante poderia ser escrito para as folhas do Coleus…
Não são flores. Nem veludo tampouco. Do lado de cá da ponte, o mundo das formas conta uma verdade que nos parece bem menos convincente.
(*) Veja: Um novo mundo, Tolle, Eckhart.