O tênue brilho do cometa C/2012 S1-ISON
É o que se espera de um objeto que está se aproximando do Sol e também da Terra. E quando o brilho é baixo, procuramos céus escuros e “castigamos” no tempo de exposição. Já dentro da poluição luminosa da cidade e sem rastreamento, a alternativa é fazer várias fotos de curta duração e com o ISO lá em cima, ainda que isso acabe por gerar fotos com muito ruído.
S1 coloca ainda mais um desafio, pois já está se deslocando rápido entre as estrelas. Um minuto de diferença já causa um deslocamento perceptível através da tele de 300mm.
O pós-processamento que trata de dar conta de tudo isso é o image stacker. Centrado nas estrelas, o cometa desliza e aparece disforme. Centrado no cometa, as estrelas é que deslizam, deixando um rastro característico.
Veja abaixo o que 146 fotos foram capazes de gerar:
(Passe o mouse sobre a foto para ver as versões fixadas no cometa e nas estrelas)
Abaixo, stack de 86 fotos, normal e invertida (passe o mouse sobre a foto)